Relato da Viagem

A Job Fair consiste basicamente em duas coisas: viagem cansativa e uma entrevista de 5 minutos que decidirá todo o caminho pela frente do seu Work Experience. Mesmo afirmando que, com essa introdução pouco convidativa, a Job Fair não é o maior problema, poucas pessoas vão acreditar. O maior problema é com você mesmo. Acredite, se você não arranjar um emprego, a culpa é toda sua (:

Eu aprendi do jeito mais difícil isso: não consegui emprego na primeira feira (a de SP), acabei perdendo a empregadora que mais me agradava, com um salário bom, oferecia housing e ainda era um lugar muito atraente. O Top Notch, em Vermont - pertíssimo do Canadá! Os meus problemas foram os seguintes:

1) Fui a primeira a ser entrevistada. Saí do ônibus, troquei de roupa, joguei uma água na cara e fui. Não deu tempo de me preparar, principalmente por estar meio 'nem aí' até realmente chegar a minha vez.
2) Estava nervosa. Não falei muita coisa, não perguntei, não sorri muito.

A dona do resort foi muito simpática, parecia uma mãezona. Disse que deixaria todos os empregados circularem pelas variadas posições de trabalho no resort, que daria horas-extra. Deu informações básicas sobre o local e perguntou se eu tinha alguma dúvida. Assim que eu respondi com um 'No.' seco, percebi que não ia ser contratada.

Por isso, fale, fale, fale, fale na entrevista! Mesmo se às vezes você errar. O pessoal é bem tolerante e, na maioria das vezes, também é amigável. Foi uma viagem muito horrível, longa, cansativa. Na ida só pensava em como tudo iria ser e na volta em como tudo foi errado. É muita espera pra apenas uma entrevista. E, talvez ainda pior, é ficar naquelas listas de espera, enquanto todo mundo sai com papéis amarelos - que significam mais um na lista de contratação.

Pontos positivos da viagem:

1) O hotel da feira era próximo ao Starbucks - é caro, mas vale a pena ;)
2) Senti-me mais preparada para a outra feira. Porém, é bom avisar, se esforce ao máximo naquela que te oferece o empregador mais interessante.

Até hoje ainda penso em como seria se tivesse sido empregada lá. E pra quem me conhece, sabe que é normal eu me sentir arrependida ou remoer problemas por um bom tempo.

PS: por enquanto, esse blog tá mais parecendo Guia do Work Experience do que um relato da minha viagem pessoal, né? Mas a idéia é misturar as coisas mesmo. Já estou pensando em postar o top 5 de coisas que gostaria de comprar por lá e também, em breve, algumas dicas pra arrumar malas - e essas valem pra qualquer pessoa!